VOCÊ CONTRATA PREÇO OU CONHECIMENTO?
Vamos exemplificar com perguntas:
Por quê contratar um profissional se eu posso ” me virar” sozinho?
Por quê ir ao médico se eu posso comprar o anti-inflamatório na farmácia?
Por quê estudar se eu posso “colar” na prova?
Por quê planejar antes de fazer, se a gente sabe “dar um jeito”?
Contratamos um pedreiro para construir nossas casas, sem projeto, sem cálculo, sem cronograma de materiais e serviços, sem aprovar na prefeitura, porque é “mais barato”. E no final a conta sai cerca de 35% mais cara do que se contratássemos um excelente Arquiteto, Engenheiro Calculista, projetos de instalações hidráulicas e elétricas etc. Esse percentual não é imaginário, é resultado de levantamentos efetuados pelas faculdades de Arquitetura e de Engenharia da USP (FAU e Politécnica), entre outros institutos. Por quê? Porque ao fazer sem planejamento e sem projeto, os erros se acumulam, coisas feitas devem ser desmanchadas e refeitas e por aí vai. E como muitas pessoas sequer registram os gastos da obra num livro-caixa específico, ficam sem saber por que não conseguem terminar a obra, “o dinheiro sumiu e eu não sei como…”
Contratamos um mecânico de uma oficina “mais-ou-menos ” para revisar nossos carros antes de viajar, porque é “mais barato”. E, absurdo dos absurdos, nos automedicamos! Tá bom, você vai dizer que nossos médicos não são lá uma Brastemp, mas essa realidade vem da mesma raiz!
Que tal começarmos AGORA a contratar conhecimento, e não preço? Pense bem: no final das contas o conhecimento produz RESULTADOS PREVISÍVEIS E POSITIVOS para quaisquer demandas, enquanto preço… Você pode exigir a qualidade de um Jaguar pelo preço de um Fiat Mille?
Pois é o que fazemos corriqueiramente em nossa cultura do “jeitinho brasileiro”.
Em minha profissão ouvimos (coloquei na primeira pessoa do plural porque duvido que algum colega não se inclua na experiência) quase que diariamente, ao sermos consultados para um projeto: “—Tudo isso só por um desenho?” “—Você desenha essa planta em cinco minutos!” – “—É só um rabisco!”.
Imagine o médico que está numa festa de casamento, e alguém se aproxima e diz: “—Que bom que encontrei o senhor, doutor! Ontem dei um mau jeito nas costas, o que devo tomar?”
Claro que uma festa não é o local para se consultar, não acha?
O que essas perguntas demonstram? Demonstram total ignorância sobre o valor do conhecimento, demonstram a arrogância da burrice, o imediatismo raso e o desrespeito ao profissional de qualquer área de atuação. Não levam em consideração os anos investidos em estudo e prática de cada profissão. Não levam em consideração o ser humano que pode ajudar de forma correta a atender uma demanda.
Ao contratar um projeto, seja de uma casa na praia ou de uma usina atômica, estamos contratando CONHECIMENTO, e não desenhistas. Ao consultarmos um médico, estamos contratando CONHECIMENTO, e não um curandeiro-palpiteiro.
Vamos então deixar pra lá o “mais-ou-menos” e de agora em diante fazer as coisas da forma correta?
Na próxima semana, vamos iniciar um curso GRÁTIS de como proceder para construir sua casa da melhor forma. Será um guia portátil de todas as ações que uma pessoa deve tomar para ter sucesso total nesse empreendimento. Siga-nos e se inscreva no canal do Youtube para acompanhar as publicações!